domingo, abril 02, 2006

Manhã cedo...

Será que não me consigo abstrair disto? Ainda agora acordei e continuo a pensar em tudo aquilo e com uma dor no peito.
Só quem nunca foi traido é que não compreende o que custa, o que doi.
Era incapaz de lhe fazer um décimo do que me fez.
Ela dizia que eu tinha umas boas mãos, que gostava do meu toque, onde quer que lhe tocasse dava prazer, mas agora sei que as minhas mãos não têm nada de especial, eram comandadas por um sentimento que tinha. Agora sinto-as sem sensibilidade, trémulas e sem forças, incapazes de lhe voltar a tocar.
Enquanto a amei não encontrava defeitos, tudo nela era perfeito, mas por tras de uma fragil criatura, sempre existiu uma cruel forma de magoar quem a ama, da forma mais falsa que possa existir, à qual fechava os olhos.
Ontem enquanto vinha para casa, pensei em como seria se não travasse a fazer uma curva, deixar-me ir à velocidade que vinha. O problema era se sobrevivesse, doutra forma não teria de me preocupar mais.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saborei-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a."

Madre Teresa de Calcutá

11:22 da manhã  

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